Os aparelhos intrabucais para o tratamento da apnéia obstrutiva oferecem vantagens: são não invasivos, de custo acessível (quando comparados a outras formas de tratamento), efetivos, simples de usar, reversíveis e benéficos para pacientes que correm riscos frente a cirurgias.
Os aparelhos eliminam ou reduzem o ronco para níveis sociais e fisiologicamente aceitáveis, não há contrações ou alongamentos aleatórios dos músculos do sistema estomatognático durante o sono e respeita as referências individuais dentro da fisiologia de cada paciente. Há boa aceitação por parte do paciente, bons resultados em longo prazo e poucos efeitos colaterais, sendo relatados raros casos de dor na ATM .
Nos 12 anos de experiência profissional no consultório do Dr. Paulo Nabarro utilizando o aparelho para o tratamento do ronco e da apnéia em centenas de pacientes de todo o Brasil, ele relata que o índice de aceitação é muito próximo a 100%, pois permite que o paciente tenha liberdade nos movimentos funcionais da mandíbula, que ocorrem involuntariamente durante o sono. E acrescenta que mesmo nos casos de apnéia grave, quando associada com um IMC bom, o aparelho tem sido bastante efetivo. Mas vale a pena ressaltar , que tratamento com os Aparelhos intra-Bucais apresenta também as suas limitações ou contra-indicações.
O álcool, excesso de peso, stress físico e mental, uso de sedativos, miorrelaxantes e variação do estilo de vida quanto ao horário de dormir são fatores potencializadores do ronco, prejudicando a ação dos aparelhos intrabucais, relata Nabarro. Ainda constituem-se contra-indicações para pacientes com elementos dentários insuficientes e em posição inadequada nas arcadas para ancoragem, pacientes com alguma disfunção ou distúrbio da ATM, doença periodontal ou tendência a náuseas e vômitos .
Dentre os efeitos colaterais relatados estão à salivação excessiva no início do tratamento, que se deve à nova postura lingual e a presença do aparelho na boca; um pequeno desconforto ou cansaço da musculatura mastigatória pela manhã e, ainda, uma pressão uniforme sobre os dentes, principalmente sobre os anteriores. Pequenos desajustes oclusais, ou sensação de não conseguir morder pela manhã, são comuns, não devendo perdurar por mais que 30 minutos após a remoção do aparelho.
Mas mesmo com estes efeitos os pacientes na maioria cooperam quanto à utilização dos mesmos, e a eficácia é comprovada, apesar de que os critérios para avaliação da eficácia de todos os aparelhos variam do tipo de aparelho em que determinado profissional utiliza.
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